Hora do Bailarico

A

dança é uma forma de animação que pode e deve ser desenvolvida com os mais velhos, uma vez que para estes a dança está associada a memórias e experiências importantes na sua vida. Esta actividade será desenvolvida através de organização de festas, de bailes e de tardes de dança onde os utentes poderão praticar danças de salão, dança tradicional, dança de roda.

Dia dos Avós

A Festa realizou-se no dia 26 de Junho de 2008, pelas 15h00 no Centro de Dia de Gáfete onde convidamos todos os utentes da instituição bem como todos os idosos da Comunidade Gafetense. Esta festa teve como principal objectivo a interecção dos nossos Idosos do Centro Dia com as crianças e com toda a Comunidade Gafetense.
Nesta festa participaram as crianças do ATL do Jardim de Infância que nos alegraram com uma dança e com a declamação de alguns poemas.
Também tivemos a participação do Grupo Popular Infantil que nos abrilhataram com músicas populares bem conhecidas dos nossos idosos. A participação dos nossos idosos do Centro de Dia animaram e encantaram a plateia com algumas músicas do seu tempo. E, por fim a Rosário (chefe de serviços)encantou-nos com um momento de fado "O xaile de minha mãe".
Seguidamente houve troca de presentes elaborados pelos meninos do ATL e pelos idosos do Centro de Dia de Gáfete e também um lanchinho convívio entre todos.
Foi um dia muito animado e enriquecedor para todos!

A VIDA dentro de um Centro de Dia!

Esta Instituição desde sempre fez, e continua a fazer, inúmeros esforços para que os nossos idosos se sintam cada vez mais apoiados nesta fase das suas vidas,tornando-os mais dinâmicos, activos e participativos, partilhando entre todos (utentes, funcionários, a própria família de cada utente como também toda a Comunidade Gafetense)momentos bons e maus, tentado destruir muitos dos sentimentos vividos por maior parte dos nossos idosos(tristeza, solidão...).

As funcionárias da Instituição, com formação em Geriatria, sabem trabalhar com os idosos, tentando ultrapassar os múltiplos problemas, correspondentes à velhice como à ausencia de saúde e a instabilidade de sentimentos.A Voluntária Técnica Superior de Animação Sócio-Cultural, apoiada pelo Provedor,a Chefe de Serviços, Secretária bem como por todas as Funcionárias, orienta exercícios físicos adequados aos Idosos, realiza e auxília-os na execução de exercícios que exigem agilidade,concentração,flexibilidade... Mas não só,de exercicio físico os nossos Idosos se oucupam também fazem muitos trabalhos de expressão plástica, onde muitas vezes transmitem aquilo que pensam e sentem. Também temos uma Hora de Expressão Musical, espaço que estes gostam de participar pelo facto de se relebrarem de músicas que estes cantaram noutras épocas. Realizamos passeios ao Ar Livre para que estes mantenham o contacto com toda a Comunidade Gafetense e com a sua Vila.... E participam em tudo: festas, convívios a que são convidados...Enfim, inúmeras tarefas que ajudam os utentes a esquecer as contrariedades da vida e a realizar experiências novas e enriquecedoras.

O sorriso de um Idoso na nossa instituição é a recompensa de um dia de trabalho...

História da Instituição

A 21 de Junho de 1886, séc. XIX, o administrador do conselho, Pedro de Matos Raimundo, assinou o que passariam a ser as actas da Santa Casa da Misericórdia de Gáfete.Muitos anos decorreram na administração desta instituição durante os quais o seu livro de registos conta as ajudas á Igreja e aos pobres da freguesia. No ano de 1959, a santa Casa encerrou, sob a provedoria de António Gouveia, face á continua descida das receitas e subida das despesas.Em 19 de Julho de 1985 foi rectivada a Santa Casa da Misericórdia, ganhando um novo fôlego com a colaboração das Irmandades da Misericórdia e da Diocese de Portalegre e Castelo Branco.O benfeitor Prof. Doutor João António de Matos Romão legou um edifício á Junta de Freguesia de Gáfete para apoio social que a Santa Casa da Misericórdia transformou em centro de dia, assim apoiando os idosos e as crianças até á data.O Centro de Dia foi inaugurado em 23 de Julho de 1985, dedicado a D. Maria dos Remédios, mãe do Prof. Dr. Matos Romão, chegando a apoiar quarenta utentes, com lista de espera. Todavia, a inexplicável falta de interesse associativo dos gafetenses em torno da sua Santa Casa, paradoxalmente por si considerada necessária, dito a queda do número de utentes para apenas 3, no ano de 2004.A extinção parecia inexorável, não fora o empenho da Câmara Municipal do Crato e da Junta de Freguesia de Gáfete para a sua viabilidade financeira.
Não obstante ser uma necessidade detectada, a valência LAR nunca fora explorada pela Santa Casa porque, para tal, não dispusera de instalações aptas.Feito o diagnostico, os presidentes da câmara e da junta de freguesia, Correia da Luz e Armando Mafaldo, lançaram as bases do futuro: a construção, de raiz, de um novo edifício para o Lar de Gáfete.Para isso,foi necessário obter financiamento e decisões administrativas: da câmara, da junta e do governo. O novo posto da GNR, outra mais valia de Gáfete, permitiu o uso do seu espaço para a obra do Lar que já pode ser observada, faltando, à data, os pormenores que hão-de permitir o objectivo de todos os gafetenses.
A disponibilidade de um grupo de bons gafetenses para assumir os corpos sociais da instituição, encabeçados pelo seu Provedor, José Manuel Marquito Vinagre, permitiu reactivar a actividade da Santa Casa que já apoia 70 pessoas, entre idosos e crianças.