terça-feira, 1 de janeiro de 2008
História da Instituição
A 21 de Junho de 1886, séc. XIX, o administrador do conselho, Pedro de Matos Raimundo, assinou o que passariam a ser as actas da Santa Casa da Misericórdia de Gáfete.Muitos anos decorreram na administração desta instituição durante os quais o seu livro de registos conta as ajudas á Igreja e aos pobres da freguesia. No ano de 1959, a santa Casa encerrou, sob a provedoria de António Gouveia, face á continua descida das receitas e subida das despesas.Em 19 de Julho de 1985 foi rectivada a Santa Casa da Misericórdia, ganhando um novo fôlego com a colaboração das Irmandades da Misericórdia e da Diocese de Portalegre e Castelo Branco.O benfeitor Prof. Doutor João António de Matos Romão legou um edifício á Junta de Freguesia de Gáfete para apoio social que a Santa Casa da Misericórdia transformou em centro de dia, assim apoiando os idosos e as crianças até á data.O Centro de Dia foi inaugurado em 23 de Julho de 1985, dedicado a D. Maria dos Remédios, mãe do Prof. Dr. Matos Romão, chegando a apoiar quarenta utentes, com lista de espera. Todavia, a inexplicável falta de interesse associativo dos gafetenses em torno da sua Santa Casa, paradoxalmente por si considerada necessária, dito a queda do número de utentes para apenas 3, no ano de 2004.A extinção parecia inexorável, não fora o empenho da Câmara Municipal do Crato e da Junta de Freguesia de Gáfete para a sua viabilidade financeira.
Não obstante ser uma necessidade detectada, a valência LAR nunca fora explorada pela Santa Casa porque, para tal, não dispusera de instalações aptas.Feito o diagnostico, os presidentes da câmara e da junta de freguesia, Correia da Luz e Armando Mafaldo, lançaram as bases do futuro: a construção, de raiz, de um novo edifício para o Lar de Gáfete.Para isso,foi necessário obter financiamento e decisões administrativas: da câmara, da junta e do governo. O novo posto da GNR, outra mais valia de Gáfete, permitiu o uso do seu espaço para a obra do Lar que já pode ser observada, faltando, à data, os pormenores que hão-de permitir o objectivo de todos os gafetenses.
A disponibilidade de um grupo de bons gafetenses para assumir os corpos sociais da instituição, encabeçados pelo seu Provedor, José Manuel Marquito Vinagre, permitiu reactivar a actividade da Santa Casa que já apoia 70 pessoas, entre idosos e crianças.
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